Para detectar vazamentos invisíveis na tubulação de água, aqueles que ficam embaixo do asfalto, a concessionária Águas Guariroba realiza o geofonamento. Uma técnica que utiliza um Geofone, um aparelho eletrônico, para localizar ruídos na rede de abastecimento. Para aprimorar o uso desse equipamento, operadores da concessionária estão passando por um treinamento, que aborda todo o funcionamento do aparelho e como deve ser o manuseio dele no trabalho em campo.

Na prática, o Geofone detecta vazamentos ocultos e subterrâneos, sem a necessidade de quebrar pisos ou paredes. Funciona como uma espécie de ultrassom, que capta ruídos e vibrações de vazamentos em dutos subterrâneos, de três à nove metros de profundidade, dependendo do tamanho do vazamento.

A ação é realizada sempre durante a madrugada, quando os técnicos da concessionária percorrem ruas dos bairros com aparelho de geofone, buscando possíveis vazamentos invisíveis na rede de água.

“Para alcançar altos níveis de qualidade, o saneamento precisa contar com as mais inovadoras tecnologias do mercado em suas operações. Hoje, a Águas de Guariroba, utiliza os equipamentos da Sewerin, a principal empresa de tecnologia para detecção de vazamentos do mundo. Esse treinamento de Geofone, visa tornar as equipes de Geofones da empresa em especialistas em combate à perdas de água, evitando assim o desperdício e colaborando com a sustentabilidade ambiental”, pontua Lucas Ormundo, engenheiro da empresa Sewerin, responsável pelo treinamento.

O equipamento ajuda a reduzir a quantidade de água desperdiçada por vazamentos. Campo Grande tem, atualmente, um dos menores percentuais de perdas de água do País com um índice de 19%. A média brasileira fica em torno de 40%, conforme o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis).

“Com a redução de perdas de água, a concessionária contribui para a preservação dos recursos hídricos e ainda reduz o consumo de energia elétrica. Para os consumidores, o resultado é a melhoria da qualidade dos serviços, com redução de vazamentos e faltas de água por manutenção”, reforça o supervisor de operações, Jeferson Cazuza.